SONETO DAS ALMAS IMPIEDOSAS
Ó pobres almas inquietas, ardilosas e sofridas,
De brilho apagado pela dúvida e pelo medo!
Agitadas confabulam em segredo,
Em negro mundo vagam doloridas!
Caminham entre musgos venenosos,
Desassossegadas, atiçam, iludem e enganam...
Em sombrios bosques percorrem indolentes,
Ó pobres almas flageladas de corações lutuosos!
Desesperadas camuflam seus sentimentos,
E em abismos negros e soturnos,
Preparam os golpes da emboscada hórrida!
Ó que tormento atroz nos proporciona e dilacera!
Feres com os desabores dos seus ais,
Hão de abnegarem-se em céus infinitos de quimeras!!!
(BY RACHEL KEKA)
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This entry was posted on sábado, 26 de setembro de 2009 at 09:06. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0. You can leave a response.
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