EM ALGUMA HORA DA NOITE
Eu procurei achar aquela frase,
Para aquela pergunta que não quer calar,
Em algum lugar no espaço,
E que por ventura expresso aqui,
Sem querer dizer nada.
Ainda que achasse a resposta,
Expressá-la não seria tão fácil assim...
Tão longinquamente, parada no vácuo
Da interrogação;
E mesmo podendo pegá-la para enfim,
Desvendar o que tinha dito,
Naquele dia em que perdi você...
Qual a diferença entre nós dois?
Tão iguais, assim como 2+2 são 5!
Tudo é tão vago e impreciso...
Em alguma hora da noite,
Tentei escrever o que não consegui,
Sobrou você!
Por: Daniel Moraes.
This entry was posted on quinta-feira, 28 de agosto de 2008 at 17:16. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0. You can leave a response.
# by Paula Barros - 30 agosto, 2008
Tem momentos assim...
Belo poema. Gosto quando um poeta escreve algo que sinto ou já senti com palavras e forma diferente da minha, pois nunca escreveria assim.
abraços
# by Aline Ahmad - 31 agosto, 2008
Daniel,
Um brinde às suas palavras! Gostei do arremate final: "sobrou você".
Obrigada pelo comentário sobre meu texto especial. Pretendo publicar a história em forma de livro infantil, com figuras...
Beijos de luz,
Aline***
# by Beatriz C. - 02 setembro, 2008
hehehe...
lembrei daquela tristeza - tão perto, mas tão longe...
gostar de gente é foda, não?
obrigada pela força no meu blog ;)
bjs
# by JAZZ-MIM - 06 setembro, 2008
nossa...
vc ta muito magoado!
da um saculejo ai rapaz!
# by O que Cintila em Mim - 27 janeiro, 2009
Sensibilidade é estar assim, sem jeito, com um nó no peito e querer mais.
Obrigada por comentar no meu blog.
Um grande abç
Postar um comentário